Os
acontecimentos de Sexta-Feira Santa e, ainda antes, a oração no Getsémani
introduzem mudança fundamental em todo o processo de revelação do amor e da
misericórdia, na missão messiânica de Cristo. Aquele que «passou fazendo o bem
e curando a todos» e «sarando toda a
espécie de doenças e enfermidades», mostra-se agora Ele próprio, digno da maior
misericórdia e parece apelar para a misericórdia, quando é preso,
ultrajado, condenado, flagelado, coroado de espinhos, pregado na cruz e expira
no meio de tormentos atrozes . É então que Ele se apresenta particularmente
merecedor da misericórdia dos homens a quem fez o bem; mas não a recebe. Até
aqueles que mais de perto contactam com ele não têm a coragem de o proteger e
arrancar da mão dos seus opressores. Na fase final do desempenho da função
messiânica cumprem-se em Cristo as palavras dos Profetas e sobretudo as de
Isaías, proferidas a respeito do Servo de Javé: «Fomos curados pelas suas
chagas»
Cristo,
enquanto homem, que sofre realmente e de um modo terrível no Jardim das
Oliveiras e no Calvário, dirige-se ao Pai, àquele Pai cujo amor Ele pregou aos
homens e de cuja misericórdia deu testemunho com todo o seu agir. Mas não lhe é
poupado, nem sequer a Ele, o tremendo sofrimento da morte na cruz: «Aquele que
não conhecera o pecado, Deus tratou-o por nós como pecado», escrevia São Paulo,
resumindo em poucas palavras toda a profundidade do mistério da Cruz e a
dimensão divina da realidade da Redenção.
É
precisamente a Redenção a última e definitiva revelação da santidade de Deus,
que é a plenitude absoluta da perfeição: plenitude da justiça e do amor, pois a
justiça funda-se no amor, dele provém e para ele tende. Na paixão e morte de
Cristo — no facto de o Pai não ter poupado o seu próprio Filho, mas «o ter
tratado como pecado por nós» — manifesta-se a justiça absoluta, porque Cristo
sofre a paixão e a cruz por causa dos pecados da hurnanidade. Dá-se na verade a
«superabundância» da justiça, porque os pecados do homem são «compensados» pelo
sacrifício do Homem-Deus.
(fonte: Enciclica sobre a
Misericordia de Deus do Papa Joao Paulo 2 .)
A Festa
da Divina Misericórdia ocorre no primeiro domingo depois da Páscoa,
estabelecida oficialmente como festa universal pelo Papa João Paulo II.
"Por
todo o mundo, o segundo Domingo da Páscoa irá receber o nome de Domingo da
Divina Misericórdia, um convite perene para os cristãos do mundo enfrentarem,
com confiança na divina benevolência, as dificuldades e desafios que a
humanidade irá experimentar nos anos que virão" (Congregação para o Culto Divino
e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto de 23 de Maio de 2000).
Encontra suas origens em Santa Maria Faustina Kowalska, que na
década de 30 obteve de Jesus, revelações acêrca da instituição dessa festa no
seio da Igreja, bem como profecias e manifestações que o próprio Cristo mandou
que as escrevesse e retransmitisse à humanidade. Foi Jesus quem
pediu a instituição da festa da Divina Misericórdia a Santa Faustina. Jesus se
refere a ela 14 vezes, expressando o imenso desejo do Seu Coração
Misericordioso de distribuir, neste dia, as Suas graças.
"Nenhuma alma terá justificação, enquanto não
se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro
domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 570).
“Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha
misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da
fonte da Minha misericórdia; a alma que se confessar e
comungar alcançará o perdão total das culpas e castigos; nesse dia estão
abertas todas as comportas Divinas, pelas quais fluem as graças.”
FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA - DIA 27 DE ABRIL
NESTE DOMINGO, ÀS 15:00H
HAVERÁ CONFISSÃO NESTE SÁBADO, EM PREPARAÇÃO PARA ESTA GRANDE FESTA QUE JESUS PEDIU À SANTA FAUSTINA.
ESTAREMOS COM A LIVRARIA E A PADARIA ABERTAS NESTE DIA, TEMOS O DIÁRIO DE S. FAUSTINA, ESTAMPAS DE JESUS MISERICORDIOSO, ETC.
E VENDAS DE PÃES ARTESANAIS!!!