SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS, rogai por nós!
Teresinha nasceu em 2 de janeiro de 1873. Foi a nona filha de uma
família que soube viver o amor e a vontade de Deus. “Só com bons exemplos ao
redor de mim é que pude ser assim. Ensinaram-me a amar a bondade... O Bom Deus
me deu um pai e uma mãe mais dignos do Céu do que da terra”, escreveu.
Sua infância foi cercada por sofrimentos: saúde frágil, perda da mãe
aos 4 anos, e a separação de suas irmãs mais velhas, que ingressaram no
Carmelo.
Terezinha, bem cedo, também descobre a vocação carmelitana e com apenas
15 anos recebe autorização para entrar no Carmelo. Sabia das dificuldades que
encontraria, mas entrou disposta a abraçar tudo por amor a Deus, sendo fiel à
Sua graça.
Após seis anos na Ordem, almejando o caminho de santidade, Terezinha
percebe que não conseguiria pelos meios tradicionais, seguidos pelos grandes
santos que tanto admirava. Inspirada nas palavras de um sacerdote, Terezinha
adota a Pequena Via: um caminho pequeno e reto para a santidade, que consiste,
simplesmente em entregar-se ao amor de Jesus Cristo, para que Ele conduza pelo
caminho.
Escreveu no seu diário: “Oh! Sim, tudo me sorrirá aqui na terra”,
atravessava uma época em que experimentava injustiças e incompreensões. Já
atingida pela tuberculose, debilitada nas forças, não rejeitava trabalho algum
e continuava a “jogar para Jesus, flores de pequenos sacrifícios”.
Aos 24 anos, atacada pela tuberculose, depois de grandes sofrimentos,
Deus a levava ao Céu para receber a recompensa do seu amor heróico, revelado na
profundidade das pequenas coisas. Na manhã de sua morte, 30 de setembro de
1897, disse: “Eu não me arrependo de ter me abandonado ao amor”. E na iminência
de sua morte disse: “Farei cair uma chuva de rosas sobre o mundo”.
Foi canonizada em 1925
pelo papa Pio XI. Dois anos depois, declarada Padroeira Universal das Missões e,
em 1997, o então papa João Paulo II, a declarou Doutora da Igreja. Em 2008, no
dia mundial das missões, seus pais foram Beatificados. Sobre ela, o papa Bento
XVI, recordou: “Teresa de Lisieux, sem haver saído de seu Carmelo, viveu à sua
maneira, um autêntico espírito missionário, oferecendo ao mundo uma nova via
espiritual, que lhe obteve o título de Doutora da Igreja”.
Sua Festa é comemorada
dia 1º de outubro.
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