Diante da nossa existência aqui neste mundo podemos
adotar duas atitudes: apegar-nos a vida terrena, considerando-a como único bem
e, neste caso, seremos levados a pensar em nós mesmos, nas nossas coisas, nos
nossos apegos; nos fecharemos em nós mesmos afirmando somente o próprio eu,
encontraremos inevitavelmente como conclusão, no final, apenas a morte. Ou
podemos ter uma atitude diferente: acreditando que recebemos de Deus uma
existência muito mais profunda e autêntica, teremos a coragem de viver de tal
modo a merecermos, este dom até o ponto de saber sacrificar a nossa vida
terrena pela vida eterna.
“Quem tiver a própria vida assegurada perdê-la-á, e
quem perder a vida por minha causa vai achá-la” (Mt 10, 39).
Jesus foi o primeiro a “perder a sua vida” e
recebeu-a glorificada. Ele já nos preveniu que não temêssemos “os que matam o
corpo, mas não podem matar a alma” (Mt 10, 28).
A exortação a perder a própria vida é uma lei
fundamental da vida cristã.
Se quisermos ser verdadeiros cristãos devemos fazer
de Jesus Cristo o centro de nossa existência.
Lembremos qual será o julgamento de Jesus no último
dia. Ele dirá: “Vinde, benditos de meu Pai, tomais posse do Reino que vos está
preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive
sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes;
enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim” (Mt 25, 34 - 36).
Para nos fazer partícipes da existência que não
passa, Jesus olhará unicamente se amamos o próximo e considerará feito a si
tudo o que fizemos a ele.
Olhemos ao nosso redor e preenchermos o nosso dia de
atos de amor. Façamos o bem a todos. E quando acharmos que não podemos fazer
mais nada pessoalmente, podemos ainda rezar pelas pessoas.
“A oração é a fraqueza de Deus e a força dos
homens”. “Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na
oração” (Rom 12, 12).
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo e Sua Mãe
Maria Santíssima,
Peçamos sempre o auxílio de nosso Anjo da guarda
para iluminar nosso caminho e inflamar nosso coração para sempre imitarmos a
Nosso Senhor Jesus Cristo.
Esperemos então participar um dia da “cidade santa,
a nova Jerusalém... e Deus mesmo estará com eles. Enxugará toda lágrima de seus
olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a
primeira condição” (Apoc 21, 2 - 4).
César Mauad _ Fundador e Coordenador da Comunidade Sol de Deus
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