Imediatamente
depois do Seu Batismo por João no Rio Jordão, os Evangelhos falam de um tempo
de solidão de Jesus no deserto. “Levado pelo Espírito ao deserto, Jesus fica
ali quarenta dias sem comer, vive com os animais selvagens e os Anjos o
servem”. No final dessa permanência, Satanás o tenta por três vezes, procurando
questionar sua atitude filial para com Deus. Jesus rechaça esses ataques que
recapitulam as tentações de Adão no Paraíso e do povo de Israel no deserto, e o
diabo afasta-se Dele “até o tempo oportuno” (Lc 4,13).
A
tentação de Jesus manifesta a maneira que o Filho de Deus tem de ser Messias. É
o oposto do que Lhe propõe satanás e que os homens desejam atribuir-lhe. Foi
assim que o Cristo venceu o tentador por nós: “Pois não temos um sumo sacerdote
incapaz de compadecer-se das nossas fraquezas, pois Ele mesmo foi provado em
tudo como nós, com exceção do pecado” (Hb 4,15).
“A
Igreja associa-se cada ano, através dos quarenta dias da grande quaresma, ao
mistério de Jesus no deserto” (CIC 540).
A
batalha que Jesus Cristo travou no deserto nos leva a refletir na nossa batalha
de cada dia.
Quaresma
é um tempo de luta mais intensa contra os nossos inúmeros inimigos: o egoísmo,
a preguiça, os prazeres desordenados, a inveja, a falta de perdão, a falta de
solidariedade, a impureza, etc.
No
tempo quaresmal temos uma grande oportunidade de abster o nosso interior para
vivermos melhor o nosso Cristianismo.
Com
o coração voltado para Nosso Senhor Jesus Cristo e alimentados com os
Sacramentos, a Palavra de Deus e a Oração, possamos sair do “deserto”
vitoriosos e fortalecidos para contribuirmos cada vez mais com a construção do
Reino de Deus.
Louvado
seja Nosso Senhor Jesus Cristo e Sua Mãe Maria Santíssima
César
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