14 de agosto de 2013

Santa Clara de Assis: rogai por nós



      Santa Clara, nasceu em Assis, na Itália, filha de pais ricos e piedosos. O nome de Clara foi-lhe dado em virtude de  uma voz misteriosa que a mãe Hortulana ouviu, quando, antes de dar à luz a filha, fazia fervorosas orações diante de um crucifixo.  “Nada temas! – disse aquela  voz – o fruto de teu ventre será um grande lume, que iluminará o mundo todo”.   Desde pequena,  Clara era em tudo bem diferente das companheiras.  Quando meninas dessa idade costumam achar agrado nos brinquedos e bem cedo revelam também qualidades  pouco apreciáveis,  Clara fazia exceção à regra.  O seu prazer era rezar, fazer caridade e  penitência.  Aborrecia a vaidade e  as  exibições  e tinha aversão declarada aos divertimentos profanos.  Vivia naquele  tempo o grande Patriarca de Assis: São Francisco. A este se dirigiu Santa Clara, comunicando-lhe o grande desejo que tinha de abandonar o mundo, fazer o voto de castidade e  levar uma vida da mais perfeita pobreza. São Francisco  reconheceu em Clara uma eleita de Deus e  animou-a a  persistir  nas piedosas aspirações.   Na prática  da penitência  e  mortificação,  Clara era de tanto rigor, que seu exemplo podia servir  mais de admiração do  que de imitação. Severíssima  para consigo,  era inexcedível na caridade  para com o próximo. Seu maior prazer  era servir aos enfermos. Uma das virtudes que se lhe observava, era o grande  amor   ao Santíssimo  Sacramento.  Horas inteiras do dia e  da noite, passava  nos degraus do altar.  O SS. Sacramento era seu refúgio, em todos os perigos e dificuldades.  Foi visivelmente a  devoção de Santa Clara à Jesus Sacramentado, que salvara o convento e  a  cidade, do assalto do inimigo.  Clara contava  sessenta anos, dos  quais  passara  28   anos  sofrendo grandes  enfermidades. Por maiores que lhe fossem as  dores, nenhuma queixa lhe saía da boca.  Na meditação da sagrada Paixão e Morte  de Nosso Senhor achava o maior  alívio... Santa Clara morreu em 12 de agosto de 1253, mais em conseqüência do amor divino, do que da doença  que a martirizava. Foi em atenção aos  grandes e numerosos milagres que se lhe observaram no túmulo, que o Papa Alexandre IX, dois anos depois,  a canonizou. Festa litúrgica é comemorada em 11 de agosto.

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