Tudo começou com um encontro promovido pelo
Papa João Paulo II em 1984. Foi um encontro de amor, sonhado por Deus e
abraçado pelos jovens. Vozes que precisavam ser ouvidas e um coração pronto
para acolhê-las.
A Jornada
Mundial da Juventude (JMJ), como foi denominada a partir de 1985, continua a
mostrar ao mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e a mostrar o
rosto de Cristo em cada jovem.
São eles,
os jovens, os protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unidade. A
JMJ tem como objetivo principal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a
mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de
Cristo se mostra ao mundo.
A Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses
de todo o mundo, prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro internacional dos jovens
com o Papa, que dura aproximadamente uma semana. A última edição internacional
da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e
reuniu mais de 190 países.
A
primeira JMJ foi diocesana, em Roma, no ano de 1986. Seguiram-se os encontros
mundiais: em Buenos Aires (Argentina – 1987) - com a participação de 1 milhão
de jovens; em Santiago de Compostela (Espanha – 1989) - 600 mil; em Czestochowa
(Polônia – 1991) - 1,5 milhão; em Denver (Estados Unidos – 1993) - 500 mil; em
Manila (Filipinas – 1995) – 4 milhões; em Paris (França -1997) – 1 milhão; em
Roma (Itália – 2000) – 2 milhões, em Toronto (Canadá – 2002) – 800 mil; em Colônia
(Alemanha – 2005) – 1 milhão; em Sidney (Austrália – 2008) – 500 mil; e em
Madri (Espanha – 2011) – 2 milhões.
A XXVIII
Jornada será realizada de 23 a 28 de julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro
e tem como lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).
As JMJs
tem sua origem em grandes encontros com os jovens celebrados pelo Papa João
Paulo II em Roma. O Encontro Internacional da Juventude, por ocasião do Ano
Santo da Redenção aconteceu em 1984, na Praça São Pedro, no Vaticano. Foi lá
que o Papa entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais
símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada.
O ano
seguinte, 1985, foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações
Unidas. Em março houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e no
mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.
Além do
fato de estar em outro país, com seus encantos turísticos, a participação na
Jornada requer um corpo preparado para a peregrinação e um coração aberto para
as maravilhas que Deus tem reservado para cada um. São catequeses, testemunhos,
partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e
atividades culturais. Enfim, um encontro de corações que creem, movidos pela
mesma esperança de que a fraternidade na diversidade é possível.
“A
Jornada Mundial da Juventude em Madrid renovou nos jovens o chamado a serem o
fermento que faz a massa crescer, levando ao mundo a esperança que nasce da fé.
Sede generosos ao dar um testemunho de vida cristã, especialmente em vista da
próxima Jornada no Rio de Janeiro”. Essa convocação foi feita pelo Papa Bento
XVI no anúncio do lema da Jornada Mundial da Juventude Rio2013: “Ide e fazei
discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19), durante a audiência geral no dia
24 de agosto.
Na
ocasião a catequese foi dedicada a JMJ 2011, que havia terminado no dia 21 do
mesmo mês. Bento XVI recordou com carinho a participação e a alegria dos cerca
de dois milhões de jovens em Madrid, ao que ele chamou de “uma formidável
experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e de
crescimento na fé: uma verdadeira cascata de luz.”
Por isso
é tão importante que os jovens do Brasil e do mundo assumam desde agora esse
chamado à missão e participem da Jornada como testemunhas vivas do Cristo.
Para o
padre Geraldo Dondici Vieira, diretor do Departamento de Teologia da PUC-Rio,
esse é um lema para ser guardado no coração, refletido e meditado. “Esse tema,
de fazer discípulos, de chamar outros discípulos para a comunhão e o convívio
com o Senhor, é o tema mais querido do Evangelho de Mateus. Esse mandato, essa
missão já está anunciada em todo o Evangelho. E, na verdade, só faz discípulo
quem já é discípulo, quem convive com o Senhor”, afirmou o sacerdote.
Padre
Dondici ressalta que esse testemunho e o próprio anúncio do Cristo, são grandes
desafios pra juventude, que vive em um mundo plural, com milhares de
informações, seja através das escolas, lazer, internet, especialmente no
contato com as redes sociais, como o facebook, twitter: “Com essas mil
participações, ele, jovem discípulo, é chamado a plantar no coração de quem ele
encontrar, com quem ele se comunicar, o desejo de ser discípulo de Jesus”.
“O que
ganha o discípulo de Jesus? Ganha a pertença ao reino, ganha a certeza do amor
de Deus, ganha a certeza de ser para os outros sinal de misericórdia e de amor.
Ganha o levar e doar a paz do Senhor. São esses frutos e dons que o mundo muito
precisa. O perdão, a misericórdia, a paz é que irão diminuir na sociedade, no
mundo de hoje, a violência, a guerra, a corrupção, a maldade, tudo aquilo que
tira a possibilidade do jovem crescer e colocar toda a sua riqueza e vitalidade
a serviço da humanidade”, afirmou.”
“Vivemos em um mundo onde há
muitos desperdícios, perdas humanas, por falta de chance.O convívio com o
Senhor desperta o que temos de melhor. O anúncio ‘Ide e fazei discípulos entre
todas as nações’ é um anúncio para a vida toda. Em nenhum momento podemos fazer
um intervalo dele, porque ele supõe que aquele que é amigo do Senhor, pela sua
vida, pelo seu estar no mundo, comunique aos outros a luz, a beleza e a alegria
de ser discípulo do Senhor. Essa é a missão que a nossa Igreja precisa.
Fonte de texto: http://www.rio2013.com/pt/
Fonte de texto: http://www.rio2013.com/pt/
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