Aníbal
Maria Di Francia nasceu em Messina (Itália) aos 5 de julho de 1851. Foi o
terceiro de quatro filhos, e ficou órfão de pai aos 15 meses. Dessa amarga
experiência, surgiu um especial amor para com os órfãos e abandonados que
caracterizaram todo o seu sistema educativo. Cresceu com grande amor a Jesus
Eucarístico. Foi diante do Santíssimo exposto que recebeu a graça da vocação, a
qual respondeu pronta e generosamente. A passagem do Evangelho: “A colheita é
grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao dono da colheita que
mande trabalhadores para a sua colheita”; o marcou de tal forma, que se tornou
o carisma ao qual dedicou toda a sua vida.
Logo
após sua ordenação sacerdotal, decidiu morar no Gueto de Avignone, um dos
lugares mais pobres da região. Foi uma experiência marcada por incompreensões e
dificuldades de todo tipo, que superou com grande fé. Tinha grandíssimo amor ao
sacerdócio, convicto de que somente a ação de numerosos e santos sacerdotes
seria possível salvar a humanidade. Fundou duas Congregações religiosas, uma
Pia União de oração, um jornal, além de construir diversos orfanatos. Promoveu
numerosas iniciativas de oração pelas vocações. Durante sua vida já se
manifestava genuína fama de santidade, de tal modo que, quando estava morrendo,
em 1º de junho de 1927, foi confortado pela presença visível de Nossa Senhora,
que muito amara; e o povo de Messina dizia: “Vamos ver o santo que dorme!”
Marcou
presença também no Brasil, atuando em várias Dioceses, em especial na cidade de
Passos, Minas Gerais, onde aconteceu o milagre que o levou aos altares com a
honra de Bem-aventurado; a cura de uma jovem criança. Foi canonizado em 2004
pelo papa João Paulo II. Sua Festa é celebrada em 1º de junho.
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