24 de abril de 2014

FESTA DA MISERICÓRDIA


Os acontecimentos de Sexta-Feira Santa e, ainda antes, a oração no Getsémani introduzem mudança fundamental em todo o processo de revelação do amor e da misericórdia, na missão messiânica de Cristo. Aquele que «passou fazendo o bem e curando a todos»  e «sarando toda a espécie de doenças e enfermidades», mostra-se agora Ele próprio, digno da maior misericórdia e parece apelar para a misericórdia, quando é preso, ultrajado, condenado, flagelado, coroado de espinhos, pregado na cruz e expira no meio de tormentos atrozes . É então que Ele se apresenta particularmente merecedor da misericórdia dos homens a quem fez o bem; mas não a recebe. Até aqueles que mais de perto contactam com ele não têm a coragem de o proteger e arrancar da mão dos seus opressores. Na fase final do desempenho da função messiânica cumprem-se em Cristo as palavras dos Profetas e sobretudo as de Isaías, proferidas a respeito do Servo de Javé: «Fomos curados pelas suas chagas»
Cristo, enquanto homem, que sofre realmente e de um modo terrível no Jardim das Oliveiras e no Calvário, dirige-se ao Pai, àquele Pai cujo amor Ele pregou aos homens e de cuja misericórdia deu testemunho com todo o seu agir. Mas não lhe é poupado, nem sequer a Ele, o tremendo sofrimento da morte na cruz: «Aquele que não conhecera o pecado, Deus tratou-o por nós como pecado», escrevia São Paulo, resumindo em poucas palavras toda a profundidade do mistério da Cruz e a dimensão divina da realidade da Redenção.
É precisamente a Redenção a última e definitiva revelação da santidade de Deus, que é a plenitude absoluta da perfeição: plenitude da justiça e do amor, pois a justiça funda-se no amor, dele provém e para ele tende. Na paixão e morte de Cristo — no facto de o Pai não ter poupado o seu próprio Filho, mas «o ter tratado como pecado por nós» — manifesta-se a justiça absoluta, porque Cristo sofre a paixão e a cruz por causa dos pecados da hurnanidade. Dá-se na verade a «superabundância» da justiça, porque os pecados do homem são «compensados» pelo sacrifício do Homem-Deus.
(fonte: Enciclica sobre a Misericordia de Deus do Papa Joao Paulo 2 .)




A Festa da Divina Misericórdia ocorre no primeiro domingo depois da Páscoa, estabelecida oficialmente como festa universal pelo Papa João Paulo II. 
"Por todo o mundo, o segundo Domingo da Páscoa irá receber o nome de Domingo da Divina Misericórdia, um convite perene para os cristãos do mundo enfrentarem, com confiança na divina benevolência, as dificuldades e desafios que a humanidade irá experimentar nos anos que virão" (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto de 23 de Maio de 2000).                                             
   Encontra suas origens em Santa Maria Faustina Kowalska,   que na década de 30 obteve de Jesus, revelações acêrca da instituição dessa festa no seio da Igreja, bem como profecias e manifestações que o próprio Cristo mandou que as escrevesse e  retransmitisse à humanidade.  Foi Jesus quem pediu a instituição da festa da Divina Misericórdia a Santa Faustina. Jesus se refere a ela 14 vezes, expressando o imenso desejo do Seu Coração Misericordioso de distribuir, neste dia, as Suas graças.
"Nenhuma alma terá justificação, enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 570).
Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia;   a alma que se confessar e  comungar alcançará o perdão total das culpas e castigos; nesse dia estão abertas  todas as comportas Divinas, pelas quais fluem as  graças.”



FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA - DIA 27 DE ABRIL
NESTE DOMINGO, ÀS 15:00H
HAVERÁ CONFISSÃO NESTE SÁBADO, EM PREPARAÇÃO PARA ESTA GRANDE FESTA QUE JESUS PEDIU À SANTA FAUSTINA.
ESTAREMOS COM A LIVRARIA E A PADARIA ABERTAS NESTE DIA, TEMOS O DIÁRIO DE S. FAUSTINA, ESTAMPAS DE JESUS MISERICORDIOSO, ETC.
E VENDAS DE PÃES ARTESANAIS!!!


  

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