14 de agosto de 2013

Somos vocacionados a cumprir os Mandamentos de Deus



    A  fé prova-se com obras. “Sim, creio na Democracia, creio que um governo constitucional de cidadãos livres é o melhor possível”: alguém que dissesse isto e ao mesmo tempo não votasse, nem pagasse seus impostos, nem respeitasse as leis do seu país, ficaria em evidência pelas suas próprias ações, que o condenaria como mentiroso e hipócrita.
     É igualmente evidente que qualquer pessoa que manifeste crer nas verdades reveladas por Deus e não se empenhe em observar as Suas Leis, será absolutamente insincera. É muito fácil dizer “creio”; mas as nossas obras devem ser a prova irrefutável da nossa fé. “Nem todo, o que Me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino de Meu Pai que está nos Céus” (Mt 7,21). Não se pode dizê-lo mais claramente: se cremos em Deus, temos que fazer o Ele nos pede: guardar os Seus Mandamentos.
    Convençamo-nos de uma vez, que a Lei de Deus não se compõe de arbitrários ‘faça isto’ e ‘não faça aquilo’, com o objetivo de nos aborrecer. É verdade que a Lei de Deus põe à prova a fortaleza de nossa fibra moral, mas não é esse o seu objetivo primordial. Deus não é um ser caprichoso. Não estabeleceu os Seus Mandamentos como quem coloca obstáculos numa corrida. Muito pelo contrário, a Lei de Deus é a expressão do Seu amor e Sabedoria infinitos. Quando adquirimos um aparelho doméstico, seja qual for, se temos senso comum, utilizá-lo-emos segundo as  instruções de seu fabricante. Consideremos logicamente que quem o fez,  sabe melhor que nós, como usá-lo para que funcione e dure. Da mesma forma, se temos senso comum, cofiaremos que Deus conhece muito melhor que nós o que é mais apropriado à nossa felicidade pessoal e universal. Poderíamos dizer que a Lei de Deus, é simplesmente um folheto de instrução que acompanha o nobre produto de Deus , que é o homem. Mais estritamente, diremos que a Lei de Deus é a expressão da Divina Sabedoria dirigida ao homem, para que este alcance o seu fim e a sua perfeição.
   A Lei de Deus orienta ‘o uso’ que o  homem há de fazer de si mesmo, tanto nas suas relações com Deus, como com o próximo. Este é o fim de nossa existência. Nisto encontraremos nossa felicidade!
E Jesus nos dá as instruções para conseguirmos essa felicidade com simplicidade absoluta: “Se: Me amais, observareis os Meus Mandamentos” (Jo 14,15).
    Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe Maria Santíssima
César Mauad
Fundador e Coordenador – Fonte Consulta: “A Fé explicada”,  de Leo Trese.

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